
Pedras que falam
Gostas de visitar monumentos do passado? Por exemplo, a Batalha, os Jerónimos? Há diferentes estilos arquitectónicos do passado. Recordamos os cinco principais estilos.
Se já estás a planear os sítios a visitar este Verão, podes incluir estes nas tuas rotas:
Românico
Do século X até ao século XII, era o estilo que estava na moda. Construíram-se muitas igrejas com grossas paredes de pedra e janelas estreitas. Por serem tempos de guerra, estas igrejas austeras e robustas serviam para as pessoas resistirem aos ataques dos inimigos. A igreja de Leça do Balio é um bom exemplo deste estilo. Mas há muitos templos românicos no norte do país
Igreja de Leça do Balio
Gótico
Apareceu depois o estilo gótico, muito apreciado no século XV. As igrejas têm altas paredes, com arcos ogivais altos e estreitos, que tornam o edifício leve e gracioso. As pedras são rendilhadas. As janelas são grandes e têm vitrais. Reis e povo empenhavam-se em fazer para Deus uma casa grandiosa e bela.O Mosteiro da Batalha é um bom exemplo deste estilo. Santarém é a capital do gótico.
Mosteiro da Batalha
Renascença
No século XVI veio a Renascença, ou seja, o «renascimento» da arquitectura grega e romana. Os tempos mudaram e as pessoas quiseram imitar o estilo da antiguidade. É austero, equilibrado, harmónico. Imitam os templos aos deuses pagãos. Um monumento desta época é o Mosteiro dos Jerónimos, mas em estilo manuelino. Era o tempo dos descobrimentos e as pedras desta igreja falam do Oriente.
Mosteiro dos Jerónimos
Barroco
Nos séculos XVII e XVIII, o tempo da reforma da Igreja, era preciso criar ambientes que falassem do Paraíso e dos seus santos. Por isso, as igrejas tinham muitos ornamentos e enfeites, muita talha dourada, pinturas e imagens. São imensas as igrejas antigas de estilo barroco. Um grande arquitecto foi Nicolau Nazoni, com a igreja dos Clérigos (Porto). Outro grande monumento barroco é o Palácio Nacional de Mafra.
Igreja dos Clérigos
NeoClássico
No século XIX voltou-se de novo ao Clássico, tal como tinha existido na Grécia e Roma antigas, e tal como tinha sido recuperado no «Renascimento». Daí chamar-se Neoclássico. Só no século XX voltou a haver algo distinto. Surgem os edifícios modernos, utilizando não apenas a pedra mas também o cimento. Um dos exemplos deste estilo é o Pálacio da Bolsa da cidade do Porto.
Palácio da Bolsa Porto
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