
4 atividades que ajudam a estimular o teu cérebro
Vamos atravessar algumas áreas diferentes que te podem ajudar a ser mais criativo e melhor aluno.
Jogos de computador
Apesar do preconceito, um estudo apontou que os jogos de ação podem ajudar no desenvolvimento do cerebelo, do córtex pré-frontal e do hipocampo direito, que são áreas do cérebro envolvidas em atividades complexas, como memória espacial, navegação e coordenação entre o movimento das mãos e a visão.
Noutro estudo, os investigadores observaram pessoas a jogar jogos de computador e a resolver puzzles e compararam os resultados. Eles perceberam que os gamers tinham mais facilidade em evitar distrações e possuíam maior atenção visual seletiva em relação aos outros participantes, o que significa que eles apresentavam uma maior capacidade de processar informações visuais.
Ler obras de ficção
Não penses só porque um livro é uma obra de ficção ele não está a acrescentar nada ao teu saber! Mesmo que a história não tenha acontecido na realidade, a mesma pode ter sido encenada em locais reais ou acontecido dentro de um determinado contexto histórico, o que significa que, mesmo que indiretamente, podemos aprender coisas novas sobre eventos importantes, personagens relevantes e lugares interessantes.
No entanto, embora muita gente adore devorar livros, a verdade é que os seres humanos não foram “projetados” para entender o que estão a ler da mesma forma como compreendem o que é transmitido oralmente. Assim, quando lemos, o nosso cérebro precisa de criar novos circuitos e, para se manterem em forma, precisam de ser exercitados.
E o esforço vale a pena. Investigadores da Universidade York de Toronto descobriram que as pessoas que leem obras de ficção com frequência são mais empáticas e mais propensas a ter uma visão mais geral das coisas — em vez de se focarem na sua própria opinião —, além de terem mais facilidade em entender os outros. Portanto, ler bons livros pode ser uma excelente maneira de melhorar a inteligência emocional.
Dançar
Pensa em todas as coisas nas quais tens que ficar atento enquanto dança. Precisas ter cuidado para não pisares o pé do teu parceiro e ficar atento para não tropeçar em mais ninguém. Tudo isto enquanto manténs o equilíbrio e o ritmo e tentas fazer a coreografia!
Pois um estudo conduzido ao longo de mais de 2 décadas com idosos acima dos 75 anos de idade revelou que dançar regularmente pode melhorar as funções cognitivas. Durante a pesquisa, os cientistas avaliaram os benefícios de atividades como ler, jogar golfe, nadar, andar de bicicleta, fazer palavras cruzadas etc. e descobriram que a dança era a que oferecia mais vantagens.
Das atividades avaliadas, a prática frequente da dança foi a única que se revelou mais eficaz contra a demência.
O mais interessante é que os investigadores concluíram que os benefícios podem ser efetivos para pessoas de todas as idades, uma vez que se deve ao facto de a dança envolver o reconhecimento de padrões e a consciência espacial que, por sua vez, fortalece o cérebro.
Tocar um instrumento musical
Apesar daquela conversa chata de que ouvir música clássica pode tornar-nos mais inteligentes não passar de um mito, a música, de uma forma geral, faz com que muitas coisas aconteçam no nosso cérebro — ativa diversas regiões para interpretar aspectos como o ritmo e a melodia. No entanto, quando tocamos um instrumento musical, a coisa é um pouco diferente.
Tocar um instrumento faz com que vários processos mentais aconteçam ao mesmo tempo. A ação seria equivalente a colocar o cérebro todo em exercício, já que se ativa diferentes áreas cerebrais, especialmente o córtex motor, o auditivo e o visual. Além disso, o processo de aprendizagem está apoiado na disciplina e na prática frequente, e esse tipo de rotina é ideal para melhorar e fortalecer a atividade cerebral.
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