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Privacidade e redes sociais - É possível?

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Enquanto os media continuam a descobrir mais e mais informações sobre questões de privacidade em relação ao Facebook - tanto a partilha intencional de dados quanto as fugas de informação não intencionais - o The New York Times publicou um novo relatório: o Facebook forneceu dados a grandes empresas, incluindo o próprio Times, durante 8 anos. 

Mais do que fornecer informação de contacto dos utilizadores, esta rede social permitiu que essas empresas acedessem às mensagens trocadas no Messenger, entre outras informações pessoais. 

Pode ler-se na reportagem:

O Facebook permitiu que o motor de pesquisa Bing da Microsoft visse os nomes de praticamente todos os 2.2 mil milhões de utilizadores e os seus amigos sem consentimento. Essas informações eram partilhadas com a Netflix e o Spotify, que depois poderiam ver as mensagens privadas desses utilizadores. 

O Facebook permitiu que a Amazon obtivesse nomes de utilizadores e informações de contacto através dos amigos dos perfis que consultavam, e permitiu que o Yahoo visualizasse as mensagens privadas de amigos, apesar das declarações públicas de Mark Zuckerberg em que explicava que tinha interrompido esse tipo de partilha antes.

No total, o Times explica que, entre 2010 e 2018, o Facebook deu a mais de 150 empresas acesso aos dados pessoais dos seus utilizadores. Os dados partilhados intencionalmente inclui mensagens privadas, a identidade das pessoas nessas mensagens, informações de contacto dos utilizadores, listas de amigos e até mesmo o conteúdo das publicações dos amigos.

“O Facebook nunca vendeu dados dos utilizadores”, escrevem os jornalistas. “Em vez disso, os documentos internos mostra que a rede social concedeu a outras empresas acesso a partes do Facebook de forma a que promovessem os seus próprios interesses.” Nalguns casos, esses recursos poderiam ser ativados por empresas parceiras do Facebook sem o conhecimento ou permissão dos utilizadores desta rede social.

Porta-vozes de algumas das empresas parceiras do Facebook disseram que nem sabiam que tinham privilégios tão amplos. Mas o Times informa que muitas das empresas - incluindo o próprio Times - tiveram acesso às informações até 2017.

Atualmente, o Spotify ainda tem a capacidade de aceder ao conteúdo do Facebook Messenger dos utilizadores para permitir que as pessoas partilhem músicas através da plataforma.

O relatório do Times é o mais recente exemplo de muitos deste ano em que o Facebook não divulgou a extensão da sua partilha intencional de dados, apesar do escrutínio, das audiências no Congresso, das disputas legais e do olhar cada vez mais atentos dos media. 

O que é que eu posso fazer?

O Facebook afirma que tinha permissão para fornecer às empresas os dados descritos na reportagem do Times, embora a rede social tenha uma definição de "permissão" muito diferente da do dicionário. Como meros utilizadores desta rede social, podemos começar por alterar as definições de privacidade para tentar limitar o acesso aos nossos dados pessoais. Acede às definições da tua conta e escolhe a opção "Privacidade". 

Podes limitar quem vê as tuas publicações e outras atividade do teu perfil, desativar o teu histórico de localização e desativar o acesso de outras aplicações aos teus dados, embora, mais uma vez, algumas das informações partilhadas pelo Facebook sejam alegadamente privadas. Podes também alterar outras configurações de privacidade na secção "Cronologia e identificação".

Nas definições do Facebook podes optar por consultar que tipo de informação permites que o Facebook consulte sobre ti. Se quiseres, podes fazer download desse ficheiro com toda a informação, podendo ver todas as fotos e comentários que publicaste, todos os anúncios em que clicaste, páginas que gostaste e pesquisaste, ao longo dos anos.

Evita partilhar informações tuas em qualquer rede social (fotos do cartão de cidadão, de um cartão de crédito, entre outras). Com maior ou menor habilidade tecnológica, essas informações poderão cair nas mãos erradas. 

Aproveita também para fazeres uma reavaliação da tua presença nesta rede - O que queres que se saiba? O que queres guardar só para ti? Vale a pena publicar todas as fotografias e mais algumas? 

Marcações: Tecnologia, Redes Sociais, Informação, Facebook, Privacidade, Dados pessoais

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