
O seu nome é Maria
Apesar de ter vivido há cerca de dois mil anos, o seu nome é pronunciado com amor a cada momento por todo o mundo. O seu nome é Maria.
Maria é natural de Nazaré da Galileia e os seus pais chamavam-se Joaquim e Ana. Quando era apenas noiva de José, mas sem viverem ainda em comum, recebeu uma excelente notícia para ela e para o seu povo: Deus iria fazer-se homem e ela a escolhida para ser sua mãe. Maria de Nazaré deu à luz a Jesus, que é Deus connosco. Depois acompanhou-o no seu crescimento, desde o seu nascimento em Belém até à sua morte em Jerusalém. Uma presença discreta, pois o importante não era ela, mas o seu filho. Por isso, os Evangelhos narram que ela falou poucas vezes. Convido-te, neste mês de Maio, a recordar essas intervenções.
“Eis a serva do Senhor”
Quando foi convidada para ser mãe de Jesus, ficou assustada e fez perguntas. Perguntou: “Como posso ser mãe, se não vivo com nenhum homem?” Foi esclarecida com estas palavras: “A Deus nada é impossível”. Então ela colocou-se à disposição de Deus, exclamando: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra”.
“A minha alma glorifica ao Senhor”
Maria, poucos dias depois, saiu da sua terra e pôs-se a caminho em direcção à casa da prima Isabel. Esta ficou muito feliz: “Que alegria ser visitada por ti! És feliz porque tens fé em Deus”. Maria cantou então um cântico de louvor: “A minha alma glorifica o Senhor. Olhou para a humildade da sua serva. É grande a sua misericórdia, o seu amor”.
“Filho, por que nos fizeste isto?”
Depois do nascimento de Jesus, passou a viver em Nazaré, juntamente com José e o Menino, que ia crescendo. Quando Jesus fez doze anos, foi com os pais a Jerusalém. Separou-se deles. Ao encontrarem-no no templo, Maria repreendeu-o: “Por que nos fizestes isto. Andávamos aflitos à tua procura?” Maria era uma mãe bondosa mas exigente.
“Fazei o que Ele vos disser”
Um dia, foi convidada para um casamento em Caná. Eram noivos pobres e o vinho acabou-se. Mas Maria, antes que dessem pela sua falta, disse a Jesus: “Não têm vinho”. Sabia que Ele iria fazer algo e disse aos serventes: “Fazei o que o meu Filho vos disser”. Eles assim fizeram. Encheram as vasilhas de água, que se transformou em vinho do melhor.
O silêncio de Maria
Jesus, carregando a cruz às costas, foi levado para o monte Calvário. Aí foi crucificado. Todos os seus amigos o tinham abandonado. Mas, junto à cruz, estava de pé a sua mãe Maria. Ela permaneceu em silêncio. Mas era preciso falar para dizer que amava muito o seu Filho Jesus? Bastava a sua presença amorosa. E ficou a aguardar o dia da ressurreição.
Marcações: Natal, Advento, Virgem Maria, Maria, Páscoa