
Alimentos proibidos pelas religiões
Muitas religiões contêm regras alimentícias que visam preservar a saúde do ser humano, a vida dos animais e, principalmente, manter o equilíbrio entre o corpo e a alma. Uma vez que para muitos religiosos existe uma relação entre o tipo de alimento que são consumidos e o estado de refinamento espiritua, há algumas regras que merecem ser respeitadas. Por isso, a dieta vegetariana é aconselhada em algumas religiões.
Judaísmo
Um conjunto de leis (Kashrut) determina os alimentos apropriados (Kosher). Alguns ingredientes proíbidos parecem-se com os do Islamismo, mas há peculiaridades: misturar carne e leite, tipo hambúrguer e queijo, não deve acontecer. Os mamíferos permitidos precisam ruminar e ter unhas fendidas. Isso exclui porcos (não ruminam) e camelos (não têm fendas nas unhas), entre outros animais.
Cristianismo
Na Igreja Católica a restrição alimentar acontece num período específico: a Quaresma - período de 40 dias após o Carnaval, descontando-se os domingos. Na quarta-feira de cinzas e nas sextas-feiras que precedem a Páscoa, recomenda-se que os fiéis se abstenham de comer carne. Por isso a tradição de comer peixe nas sexta-feiras.
Budismo
Não há leis que proíbam ou permitam alimentos como no Judaismo ou Islamismo. A conduta alimentar varia entre as vertentes budistas, de acordo com princípios práticos e filosóficos da religião. Há desde grupos que comem carne, peixe e ovos até budistas vegetarianos, que não consomem produtos animais pelo princípio de não causar danos a outras vidas.
Islamismo
Bebidas alcoólicas são proíbidas para os fiéis e por leis civis em vários territórios islâmicos. Também são proibidos: carne de porco, cão, frutos do mar (excepto vegetais, peixes com escama e camarões), macacos, animais selvagens, aves de rapina, répteis, anfíbios e insectos. Além disso, há normas minuciosas sobre o abate e preparação de alimentos.