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Quem é mesmo o melhor professor do mundo?

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Provavelmente deves ter pensado "os meus, claro!". Mas hoje contamos-te a história do vencedor do concurso Global Teacher Prize: Peter Tabichi é um homem que leva todas estas histórias um nível acima.

Não é preciso muito para que os motivos de tantos elogios fiquem claros. Para começar, este padre franciscano é um professor de ciência para alunos da Escola Secundária Keriko. Localizada na vila de Pwani no Vale do Rift no Quénia, estamos a falar de uma das regiões mais pobres de um país que se encontro no fundo da tabela dos países mais desenvolvdos economicamente. 

Isto é só um pedacinho dos problemas enfrentados naquela escola. O colégio inteiro tem um único computador – com péssima ligação à internet –, enquanto os professores tem 58 alunos ao seu encargo. A vida dos estudantes, por sua vez, é tão difícil quanto possível: além do trajeto de 7km entre a casa e a escola (que se torna impossível de fazer nas estações de chuva), um em cada três jovens já perderam um dos seus pais; muitos deles, inclusive, não têm o que comer.

O que é que o professor Tabichi faz diante de uma situação como esta? Doa 80% dos seus ganhos para ajudar alunos e tentar melhorar as instalações da escola. Além disso, passou a dedicar o seu tempo livre para dar aulas particulares aos estudantes com maiores problemas, e vai até cybercafés para fazer download de conteúdos para mostrar nas aulas.

Tabichi ajudou ainda a cultivar o interesse dos seus alunos na matemática e ciência. Como resultado, a sua equipa de estudantes não conseguiu apenas qualificar-se para eventos como a International Science and Engineering Fair, nos EUA, como levou um prémio da Royal Society of Chemistry.

Graças a tudo isto, Tabichi acabou por ser escolhido entre os dez finalistas deste prémio. Mas é provável que, para ele, isto seja apenas uma parte das suas vitórias – afinal, para alguém que prefere usar os seus ganhos para ajudar os outros, saber que as suas ações resultaram numa queda de 90% no número de faltas, o dobro de matrículas de alunos nos últimos três anos e até mesmo mais conquistas para as suas alunas, que agora estão à frente dos rapazes nos testes anuais, é a verdadeira recompensa.

Marcações: Quénia, Escola, padre, África, Professor, Material

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