"Os jovens, a fé e o discernimento vocacional" - 6 perguntas sobre o Sínodo

Nos dias 3 a 28 de Outubro decorrerá no Vaticano o sínodo dos bispos com o tema “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Este tem sido um acontecimento preparado com muita atenção em todo o mundo, sobretudo pela importância que este tema tem para o futuro da Igreja. Se ainda não ouviste falar deste evento ou tens algumas dúvidas no que consiste, nós tentamos esclarecer tudo.

O que é um sínodo dos bispos?

O sínodo dos bispos é uma assembleia que reúne o Papa com diversos bispos de todo o mundo para debater sobre temas que pareçam oportunos à atualidade da Igreja.

Quando foi criado o sínodo dos bispos?

A possibilidade de se fazer um sínodo dos bispos foi criada pelo Papa Paulo VI em 1965, logo após o Concílio Vaticano II, para permitir ao responsável máximo da Igreja um maior contacto com a realidade vivida pelos cristãos relativamente a certos temas.

Só participam os bispos no sínodo?

Não. Apesar de ser chamado sínodo dos bispos, o Papa pode também convidar outras pessoas que possam ajudar a refletir sobre o tema em questão.

De quantos em quantos anos se realiza?

O sínodo dos bispos é convocado ordinariamente, de 3 em 3 anos, e pode ser convocado extnraordinariamente sempre que ao Papa pareça oportuno.

Qual foi o último sínodo?

Os dois últimos sínodos ocorreram apenas com 1 ano de distância para se debater o papel das famílias no seio da Igreja. Em 2014, realizou-se o sínodo extraordinário com o tema “Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização”; e, em 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

Porquê o tema “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”?

No mundo contemporâneo tem-se cada vez mais a consciência que os jovens parecem estar cada vez mais longe da Igreja e que esta parece falar uma linguagem cada vez mais distante dos jovens. Por isso, o Papa quis convocar este sínodo para «procurar novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança, tendo o olhar fixo em Jesus e abrindo ao Espírito Santo, para rejuvenescer a face da Igreja», acompanhando os jovens no seu percurso de discernimento vocacional nesta “mudança de época”. (Instrumentum Laboris, 2018)