
Dia Mundial do Doente - A missão de toda a Igreja
O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente a 11 de fevereiro. É uma data que toda a Igreja celebra um pouco por todo o mundo.
A data foi instituída a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II. Na carta de instituição do Dia Mundial do Doente, o Papa João Paulo II explicava que a data representa um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade.
O Dia Mundial do Doente celebra-se no dia de Nossa Senhora de Lourdes, conhecida como a padroeira dos aflitos, dos doentes.
Este ano, o Papa Francisco escolheu para tema do Dia Mundial do Doente a passagem do Evangelho em que Jesus, pouco antes de morrer, diz a João: “Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe! E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua» (Jo 19, 26-27). Na sua mensagem, o Papa recorda que todos nós somos chamados a cuidar daqueles que se encontram mais fragilizados:
João, como discípulo que partilhou tudo com Jesus, sabe que o Mestre quer conduzir todos os homens ao encontro do Pai. Pode testemunhar que Jesus encontrou muitas pessoas doentes no espírito, porque cheias de orgulho (cf. Jo 8, 31-39), e doentes no corpo (cf. Jo 5, 6). A todos, concedeu misericórdia e perdão e, aos doentes, também a cura física, sinal da vida abundante do Reino, onde se enxugam todas as lágrimas. Como Maria, os discípulos são chamados a cuidar uns dos outros; mas não só: eles sabem que o Coração de Jesus está aberto a todos, sem exclusão. A todos deve ser anunciado o Evangelho do Reino, e a caridade dos cristãos deve estender-se a todos quantos passam necessidade, simplesmente porque são pessoas, filhos de Deus.
Com palavras que nos implicam a acolher todos aqueles que vão ao nosso encontro, o Papa explica ainda que é na família que tudo começa:
Os cuidados prestados em família são um testemunho extraordinário de amor pela pessoa humana e devem ser apoiados com o reconhecimento devido e políticas adequadas. Portanto, médicos e enfermeiros, sacerdotes, consagrados e voluntários, familiares e todos aqueles que se empenham no cuidado dos doentes, participam nesta missão eclesial. É uma responsabilidade compartilhada, que enriquece o valor do serviço diário de cada um.
Uma missão que é de todos, cuidar dos doentes. Não temos de ter um curso de medicina ou de saúde para aceitar o desafio do Papa. De certeza que, ao ler este texto, lembraste-te de alguém que precisa de um pouco de companhia, de uma palavra, um sorriso ou até uma piada seca. Porque não aproveitas o dia de hoje e vais ter com essa pessoa?
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