
Cristãos perseguidos
As perseguições fazem parte da história dos cristãos desde a primeira hora. O primeiro a ser morto foi Santo Estevão, no tempo dos apóstolos. Hoje ainda há mártires. E são milhões em todo o mundo.
Uns são assassinados, outros são considerados como cidadãos de segunda classe, outros têm de viver como clandestinos. E tudo porque são seguidores de Nazaré e querem dar testemunho da sua fé. No Egipto, os cristãos são considerados infiéis e por isso não têm acesso ao funcionalismo público, reservado apenas para os muçulmanos.
Na Arábia Saudita é proibido qualquer lugar de culto. Este país, que gasta milhões de dollares para financiar a construção de mesquitas em todo o mundo, impede que os cristãos celebrem a sua fé. Na China, as autoridades destroem igrejas e a cada passo chegam-nos notícias de bispos e sacerdotes que são presos.
Na Coreia do Norte, de regime comunista, as medidas repressivas contra os cristãos incluem prisão, troturas e execução.No Sudão, país africano, o cristianismo não é aceite e não há autorização para construir igrejas.
Em Israel, os cristãos são cidadãos de segunda classe e não têm condições para viver dignamente, pois não têm acesso a empregos. A lista podia continuar. Os cristãos continuam a ser incómodos para muitas pessoas.
As razões são muitas
Uma das razões que explicam estas perseguições é o fundamentalismo islâmico, que pretende conservar a religião de Maomé na sua forma original.
Nos países onde os governo são mais autoritários, não se permite outra religião senão o Islmamismo. Nestes países, os cristãos, são consderados infiéis e devem ser condenados à morte. Em Bangladesh, por exemplo, foram martirizadas mais de 2.000 pessoas.
No elenco dos países proibidos aos cristãos, está também o Iraque. Com a chegada dos americanos rensaceu o extreminismo dos muçulmanos xiitas, que identificam os cristãos com os amricanos.
Uma outra razão que explica as perseguições etsá no facto de cristãos denunciarem as injustiças. Ao projetarem a luz do Evangelho sobre a realidade, vêem que há situações de pecado a oprimirem os povos, e dizem livrememnte que são necessárias mudanças. Os governos totalitários não gostam de críticas e preseguem então os que defendem os oprimidos.
Por exemplo, nas Honduras, que fica na America Central, há empresas que todos os anos abatem centenas de quilómetros de florestas. Os cristão uniram-se aos ambientalistas para se oporem à destruição de um dos pulmões verdes da terra, e esta denúncia custou a vida a dez sacerdotes.
Sereis perseguidos
Tudo isto nada tem novidade, pois Jesus Cristo, durante a sua vida pública,advertiu os seus descíplos de que, se o perseguiam a ele, também o preseguiriam a eles.
Não é por acaso que os doze primeiros, à exceção de um, morreram mártires. Seguiram-se os muitos mártires de Roma, para diversão dos imperadores e depois tantos outros ao longo de dois mil anos de cristianismo.
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